Para quem anda de Mini Bus deve compreender este post melhor do que ninguém. Não sei até que ponto sentem o mesmo que eu, mas o que é facto é que o que descrevo aqui é real e é apenas um relato de um mero observador.
São inúmeras as pessoas que viajam diariamente na Mini Bus (ditas "Bertinhas"). A Mini Bus é excelente para quem vai trabalhar no centro da cidade ou para os estudantes ou até para quem vai ter alguma consulta ou vai visitar alguém ao hospital e também para um mero passeio pela cidade, numa altura tão bonita em que as nossas ruas estão lindas à espera do Natal.
Na Mini Bus que apanho, viajo com jovens e com menos jovens.
Uma jovem, assim como alguns miúdos com quem já viajei, passa a viagem toda a ouvir música com headphones. Eu não percebo a que volume ela usa aquilo, mas eu consigo ouvir a música que ela está a ouvir. Deve ter aqueles tímpanos todos furados!!! Ainda por cima não é uma música suave, para relaxar. Não é que tenha alguma coisa contra a música que ela ouve, mas aquilo é de loucos. É música transe, psicadélica, ou lá como a chamam. E está com o volume no máximo, ou são as pilhas que são sempre novas!!!
Às vezes também apanho umas duas miúdas, de mais ou menos 15 anos, que agem como se fossem as maiores do mundo. Irritam-me aquelas duas, mas especialmente uma delas. Vem sempre vestida a condizer e sempre dentro da última moda. Tem um tique com a boca que parece que meteu silicone nos lábios, tipo a Sofia Aparício. Mas aquilo é só “style”!!! Deve estar na moda também. Faz-me lembrar aqueles filmes de teenagers onde existe a “chefe da claque” que comanda toda a escola e envergonha todas as miúdas que com ela se cruzam. Assim é esta miúda. Sempre que entra alguém de mais idade, ela não é capaz de se levantar para ceder o seu lugar a alguém. Uma vez apeteceu-me chamar-lhe a atenção, mas confesso que até tive vergonha de o fazer. Mas não resisti em lançar-lhe o meu olhar fulminante durante toda a viagem para ver se ela se tocava. Mas infelizmente esta é a geração futura! Provavelmente quando eu tiver mais idade não haverá nenhum jovem que me ceda o lugar…
Outro dia apanhei a conversa de dois homens: falavam de droga! Estavam com a roupa “rasa de esterco” e tinham um aspectozinho que meu Deus! Um era baixo e tinha ar de bêbado e o outro era magro e alto e tinha ar de grande viciado em droga! Um deles a dizer que ia todos os dias levar Metadona e que apesar de não trabalhar o telemóvel sempre que tocava era dinheiro que entrava e insultava o outro porque levava uma vida de miséria apesar de trabalhar dando dias ao patrão… Tentei nem olhar muito para eles… E, sinceramente, nem sei onde está a Polícia! Em vez de passarem a vida a fazerem operações de stop e passarem multas de estacionamento, deveriam contribuir para minimizar este flagelo na nossa Região.
A situação mais engraçada que apanhei e a que mais me recordo com alguma emoção foi uma senhora que encontrei enquanto esperava a Mini Bus. Ela levava consigo uma grande quantidade de flores que tinha comprado na praça: Margaridas, Estrelícias, e outras verduras. Ela abraçava as flores que levava e quase nem dava. Cedi-lhe ajuda até porque estava a chover um pouquinho. Ela disse-me que levava aquelas flores para no dia seguinte ir oferecê-las ao marido. Disse que todas as semanas ia por flores ao marido que tinha morrido há dois anos… Achei linda aquela história…
São inúmeras as pessoas que viajam diariamente na Mini Bus (ditas "Bertinhas"). A Mini Bus é excelente para quem vai trabalhar no centro da cidade ou para os estudantes ou até para quem vai ter alguma consulta ou vai visitar alguém ao hospital e também para um mero passeio pela cidade, numa altura tão bonita em que as nossas ruas estão lindas à espera do Natal.
Na Mini Bus que apanho, viajo com jovens e com menos jovens.
Uma jovem, assim como alguns miúdos com quem já viajei, passa a viagem toda a ouvir música com headphones. Eu não percebo a que volume ela usa aquilo, mas eu consigo ouvir a música que ela está a ouvir. Deve ter aqueles tímpanos todos furados!!! Ainda por cima não é uma música suave, para relaxar. Não é que tenha alguma coisa contra a música que ela ouve, mas aquilo é de loucos. É música transe, psicadélica, ou lá como a chamam. E está com o volume no máximo, ou são as pilhas que são sempre novas!!!
Às vezes também apanho umas duas miúdas, de mais ou menos 15 anos, que agem como se fossem as maiores do mundo. Irritam-me aquelas duas, mas especialmente uma delas. Vem sempre vestida a condizer e sempre dentro da última moda. Tem um tique com a boca que parece que meteu silicone nos lábios, tipo a Sofia Aparício. Mas aquilo é só “style”!!! Deve estar na moda também. Faz-me lembrar aqueles filmes de teenagers onde existe a “chefe da claque” que comanda toda a escola e envergonha todas as miúdas que com ela se cruzam. Assim é esta miúda. Sempre que entra alguém de mais idade, ela não é capaz de se levantar para ceder o seu lugar a alguém. Uma vez apeteceu-me chamar-lhe a atenção, mas confesso que até tive vergonha de o fazer. Mas não resisti em lançar-lhe o meu olhar fulminante durante toda a viagem para ver se ela se tocava. Mas infelizmente esta é a geração futura! Provavelmente quando eu tiver mais idade não haverá nenhum jovem que me ceda o lugar…
Outro dia apanhei a conversa de dois homens: falavam de droga! Estavam com a roupa “rasa de esterco” e tinham um aspectozinho que meu Deus! Um era baixo e tinha ar de bêbado e o outro era magro e alto e tinha ar de grande viciado em droga! Um deles a dizer que ia todos os dias levar Metadona e que apesar de não trabalhar o telemóvel sempre que tocava era dinheiro que entrava e insultava o outro porque levava uma vida de miséria apesar de trabalhar dando dias ao patrão… Tentei nem olhar muito para eles… E, sinceramente, nem sei onde está a Polícia! Em vez de passarem a vida a fazerem operações de stop e passarem multas de estacionamento, deveriam contribuir para minimizar este flagelo na nossa Região.
A situação mais engraçada que apanhei e a que mais me recordo com alguma emoção foi uma senhora que encontrei enquanto esperava a Mini Bus. Ela levava consigo uma grande quantidade de flores que tinha comprado na praça: Margaridas, Estrelícias, e outras verduras. Ela abraçava as flores que levava e quase nem dava. Cedi-lhe ajuda até porque estava a chover um pouquinho. Ela disse-me que levava aquelas flores para no dia seguinte ir oferecê-las ao marido. Disse que todas as semanas ia por flores ao marido que tinha morrido há dois anos… Achei linda aquela história…
1 comentário:
bem isto é o que se chama "estar a ficar cota" lol
bj
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