Há dias vinha na mini bus e veio uma miúda ter comigo. Disse-me “Já não se conhece ninguém?!” Olhei para ela e fiz um flash back na minha memória. Quem poderia ser?! Num de repente e por causa dos seus olhos brilhantes e da sua boquinha bem feitinha, perguntei afirmativamente e com admiração “Natacha?!” Sorriste e acenaste afirmativamente com a cabeça. Enquanto te perguntava tudo e mais alguma coisa lembrei-me do dia em que nasceste. Tinha eu 13 anos. Nasceste no dia que o Papa João Paulo II veio a Ponta Delgada, em Maio. Fui ver-te à Maternidade com os meus pais. Eras tão pequenina, tão lindinha. A partir desse dia, quando saia da escola ou ao fim-de-semana ou até quando andava de férias ia fazer-te visitas. Passava tardes inteiras contigo e com a tua mãe. Dava-te biberão, fazia-te dormir, fazia-te sorrir, às vezes apenas mantinha-te no meu colo e observava o teu olhar vivo, a tua pele de bebé (ainda a manténs), os teus cabelinhos com jeitos de caracóis meios loiros… eras tão engraçada. Acompanhei os primeiros dois anos da tua vida. Eras uma criança bastante sossegada e linda! Linda! Lembro-me do som que fazias quando chuchavas a chucha que, por ser muito grande não conseguias segurar na boca. Lembro-me da fotografia que o teu pai te tirou tendo como fundo o ilhéu da Vila Franca! Que linda fotografia!
Natacha, hoje estás com 15 anos e eu com 28. Ambas crescemos, mas vendo-te ali, já do meu tamanho e com objectivos para a tua vida, enches-me de orgulho e de medo. Orgulho por teres a mesma carinha e o mesmo brilhozinho nos olhos de quando eras pequenina, orgulho por seres uma miúda cheia de meiguice e ternura, orgulho por ter passado contigo os primeiros momentos da tua vida. Medo porque infelizmente eu também cresci. Medo do teu futuro! Mas acredito que vais ser uma grande mulher.
Gostei de te ver Natacha.
Depois desse primeiro encontro, tenho-te visto umas quantas vezes e às vezes fico a olhar-te e penso “Como é possível que os anos passem tão rápido!”; “Como é possível que mantenhas a mesma carinha laroca que eu conheci!”
Natacha, hoje estás com 15 anos e eu com 28. Ambas crescemos, mas vendo-te ali, já do meu tamanho e com objectivos para a tua vida, enches-me de orgulho e de medo. Orgulho por teres a mesma carinha e o mesmo brilhozinho nos olhos de quando eras pequenina, orgulho por seres uma miúda cheia de meiguice e ternura, orgulho por ter passado contigo os primeiros momentos da tua vida. Medo porque infelizmente eu também cresci. Medo do teu futuro! Mas acredito que vais ser uma grande mulher.
Gostei de te ver Natacha.
Depois desse primeiro encontro, tenho-te visto umas quantas vezes e às vezes fico a olhar-te e penso “Como é possível que os anos passem tão rápido!”; “Como é possível que mantenhas a mesma carinha laroca que eu conheci!”
5 comentários:
É de momentos especiais assim que nos levam a pensar na vida, e no futuro, principalmente no futuro, o que nos reserva ele.
Estamos a ficar velhos!!!Hehehehe!!!
E eu pensei Sininho... e Muito!!!
Hapc, pois é... constatei isso! Mandei-te um beijinho por ela!
Cá nada.....
beijinho pra ti tambem
PS:é tão rikinha, não é??
É linda HAPC...
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