Quando chega a Primavera chega, também, um verdadeiro inferno para muitas pessoas, atacando em força adultos e crianças – as alergias.
Os Açores não escapam a esta tendência, alcançando uma das mais elevadas taxas de alergias da Europa na ordem dos 15 a 20%, enquanto que a média no restante continente europeu varia entre 10 e 15 % da população (mais de 35 milhões de pessoas).
Segundo alguns médicos, o aumento dos casos de doenças alérgicas nos Açores deve-se a dois factores: por um lado, ao ambiente e ao clima da região, com humidade muito elevada e temperatura média anual de 20 graus C, muito propício às alergias, e, por outro, ao estilo de vida “ocidental”.
Enquanto que os nossos avós viviam em contacto com a natureza, hoje em dia, as pessoas têm um estilo de vida totalmente diferente, vivem num ambiente doméstico cada vez mais hermético, mais fechado, com melhores condições sanitárias e mais esterilizados e, por outro lado, têm uma alimentação asséptica, cheia de conservantes, o que faz com que o nosso sistema imunológico fique mais fragilizado. Por isso, as pessoas que estão mais em contacto com a natureza, como as crianças, o sistema consegue defender-se destas substâncias.
Pessoal... 'bora ao encontro da Natureza!!!
Os Açores não escapam a esta tendência, alcançando uma das mais elevadas taxas de alergias da Europa na ordem dos 15 a 20%, enquanto que a média no restante continente europeu varia entre 10 e 15 % da população (mais de 35 milhões de pessoas).
Segundo alguns médicos, o aumento dos casos de doenças alérgicas nos Açores deve-se a dois factores: por um lado, ao ambiente e ao clima da região, com humidade muito elevada e temperatura média anual de 20 graus C, muito propício às alergias, e, por outro, ao estilo de vida “ocidental”.
Enquanto que os nossos avós viviam em contacto com a natureza, hoje em dia, as pessoas têm um estilo de vida totalmente diferente, vivem num ambiente doméstico cada vez mais hermético, mais fechado, com melhores condições sanitárias e mais esterilizados e, por outro lado, têm uma alimentação asséptica, cheia de conservantes, o que faz com que o nosso sistema imunológico fique mais fragilizado. Por isso, as pessoas que estão mais em contacto com a natureza, como as crianças, o sistema consegue defender-se destas substâncias.
Pessoal... 'bora ao encontro da Natureza!!!
2 comentários:
Parece que sim. Eu 'tou protegida, comi muita terra quando era pequena e bati muito terreno em brincadeiras (tb apanhei uns bons tabefes, hehe). Sou rijinha graças a Deus.
Falta às crianças sentir o cheiro da terra, de tocar nas flores, de sentir a brisa do fim de tarde, de criar bichos de seda, de fazer sopas de terra, de picar os joelhos todos a fazer corridas de bicicleta, de sei lá o quê... Tenho pena por elas :(
Tens toda a razão... Curiosamente, hoje comentei um post com o título "O furo é intocável" colocado no fogotabraze acerca da extinção dos furos escolares que Sócrates quer levar a cabo...
Dizia assim (peço desculpa para quem já o leu):
"(...) As crianças desde que entram para a escola deixam de ter vida própria quase...
- deixam de poder brincar na rua porque há carros;
- deixam de poder ir passar a tarde com os pais porque eles saem tarde do trabalho e, então ficam entregues aos cuidados de auxiliares de educação;
- deixam de poder respirar ar puro, porque ficam fechados em creches e ATL's;
- deixam de poder conversar com os amigos e fazer progredir as tradições de infância que todos nós tivemos durante gerações, porque têm aulas das 8h as 18h...
- Etc...
Nunca mais vi um carrinho de esferas a descer uma rua...
Nunca mais vi crianças a brincarem ao elástico, à apanhada, à mosca, ao lencinho, ao berlinde, à cabra-cega...
Até aqueles joguinhos que se jogavam na altura das coroações e do Espírito Santo... desapareceram...
Onde páram as minhas brincadeiras infantis que herdei dos meus pais e eles, por sua vez, dos meus avós?!"
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